Campus Itaquá contra o racismo
O Diretor Geral, professor Denilson Mauri, abriu a sessão mencionando a importância de reconhecermos o problema do racismo como uma grave questão nacional, que vem se manifestando com frequência nos espaços públicos e privados de educação no Brasil. Ele ressaltou, ainda, que as populações atingidas pelos discursos de ódio – negros, indígenas e LGBTs principalmente – devem protagonizar as falas e estar à frente das denúncias desse tipo de situação, que são atos inaceitáveis em um país democrático. Destacou, além disso, o comprometimento do Instituto Federal de São Paulo no enfrentamento dos discursos e práticas de ódio. A fim de reforçar esse compromisso, vale destacar que estava presente no ato a professora Juliana Serzedello, que participa do NEABI – Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas.
O Diretor Adjunto Educacional, professor Thiago Fonseca, deu continuidade à questão juntamente com os docentes presentes ao ato, informando aos estudantes as implicações jurídicas e institucionais das práticas de racismo e injúria racial. Desta forma, procurou-se esclarecer a todos e todas presentes que o IFSP não será conivente com atos racistas ou discriminatórios de qualquer natureza.
A partir das questões levantadas pelos estudantes, foram debatidos os episódios recentes de discursos de ódio disseminados em escolas e universidades, bem como a repercussão na mídia acerca das denúncias envolvendo um docente do IFSP (campus São Paulo). Os estudantes do campus Itaquaquecetuba expressaram sua solidariedade aos estudantes docampus São Paulo, reafirmando seu compromisso em atuar junto a eles no que for necessário para combater o racismo nesta instituição.
Ao final do ato, os Diretores presentes reafirmaram que todos os estudantes e servidores do campus Itaquaquecetuba têm à sua disposição um canal constante de diálogo, e que ninguém deve temer apontar situações de discriminação eventualmente cometidas por qualquer um na unidade.