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Solenidade de inauguração da Quadra Poliesportiva “Paula Ferrari”, do novo laboratório de mecânica, "Enedina Alves Marques", e da cobertura metálica do bloco verde

  • Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2024, 14h22
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O Magnífico Reitor Silmário Batista dos Santos e a Direção Geral do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo, Campus Itaquaquecetuba (IFSP-ITQ) Aumir Antunes Graciano, convidam toda comunidade interna para a solenidade de inauguração dos seguintes espaços:

- Quadra Poliesportiva "Paula Ferrari'

- Laboratórios de Mecânica e Mecatrônica: "Enedina Alves Marques”

- Cobertura do Bloco Verde;

Que ocorrerá dia 19 de julho de 2024 às 13h00 no Campus IFSP-ITQ.

Contamos com a presença de todos!

 

- Quadra Poliesportiva "Paula Ferrari'

Graduada em história pela Universidade Federal de Ouro Preto e mestrado em História social da cultura, linha narrativas e imagens pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto, com a dissertação "Manoel de Araújo Porto-alegre: reflexões sobre o historiador". Como atuação profissional tinha experiência em cursos de qualificação de professores e profissionais de cultura, extensão universitária e ensino superior com eixos temáticos ligados a história da arte, história da cultura e patrimônio, ensino de história. Preocupada com as novas demandas de ensino frente as tecnologias atuais como a internet, seja pelo público ou pelas novas ferramentas digitais disponíveis, participou dos cursos de capacitação para ensino na modalidade de EaD pelo CEaD/UFJF e exercia atividades tutorias no PRONATEC/FENAD. Ingressou no IFSP em 02/02/2017, no cargo de Assistente de Aluno, tendo trabalhado na instituição por 4 anos, 6 meses e 28 dias. 1671 dias.

 

- Laboratórios de Mecânica e Mecatrônica: "Enedina Alves Marques”

Enedina Alves Marques nasceu em Curitiba-PR, em 13 de janeiro de 1913, filha de Paulo Marques e Virgília Alves Marques. Formou-se em Engenharia Civil em 1945 pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), entrando para a história como a primeira mulher a se formar em engenharia no Paraná e a primeira engenheira negra do Brasil. Filha de doméstica, foi criada na casa da família do delegado e major Domingos Nascimento Sobrinho, para quem sua mãe trabalhava. Enedina tinha a mesma idade da filha de Domingos e, para que pudessem fazer companhia uma a outra, ele a matriculou nos mesmos colégios da filha. Assim, Enedina Alves foi alfabetizada na Escola Particular da Professora Luiza Dorfmund, entre 1925 e 1926. No ano seguinte, ingressou na Escola Normal, onde permaneceu até 1931. Entre 1932 e 1935, passou a trabalhar como professora no interior do estado. Entre 1935 e 1937, voltou a Curitiba para fazer o curso intermediário (equivalente a um supletivo ginasial, exigido para o magistério). Em 1938, fez curso complementar em pré-Engenharia e, em 1940, ingressa na Faculdade de Engenharia da Universidade do Paraná, graduando-se em Engenharia Civil no ano de 1945. Em 1946, tornou-se auxiliar de engenharia na Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas. No ano seguinte, foi descoberta pelo governador Moisés Lupion, que a transferiu para o Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica. Trabalhou no Plano Hidrelétrico do Paraná e atuou no aproveitamento das águas dos rios Capivari, Cachoeira e Iguaçu. Para muitos, a Usina Capivari-Cachoeira foi seu maior feito como engenheira. Dentre outras obras, destacam-se o Colégio Estadual do Paraná e a Casa do Estudante Universitário de Curitiba (CEU). Apesar de vaidosa em sua vida pessoal, durante a obra na Usina ficou conhecida por usar macacão e portar uma arma na cintura para se fazer respeitada. Enérgica e rigorosa, impunha-se sempre, pois, além de ser mulher trabalhando num ambiente majoritariamente ocupado por homens, era negra. Estabelecida no governo e com carreira estruturada, entre os anos 1950 e 1960, Enedina dedicou-se a conhecer o mundo e outras culturas. Nesse mesmo período, em 1958, o major Domingos faleceu, deixando-a como uma de suas beneficiárias no seu testamento. Sua casa, onde Enedina viveu com a mãe durante a infância, foi desmontada e abriga o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em 1962, Enedina se aposentou e recebeu o reconhecimento do governador Ney Braga, que, por decreto, admitiu os feitos da engenheira e lhe garantiu proventos equivalentes ao salário de um juiz. Enedina faleceu em 1981. Em 1988, uma importante rua no bairro Cajuru em Curitiba recebeu o seu nome. No ano de 2000, foi imortalizada no Memorial à Mulher, localizado na capital do Paraná, ao lado de outras 53 mulheres pioneiras do Brasil. Em 2006, é fundado o Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques, em Maringá-PR.

 

 

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